quarta-feira, 25 de maio de 2011

#Atulizando: Novos Cliques ...






Hélio Flanders participa do ShowLivre com a banda Los Porongas

NOIZE: “Ele é o cara”: Hélio fala sobre Bob Dylan

Ao longo de seus 50 anos de carreira, Dylan semeou os elementos que definiram a canção pop moderna. Os depoimentos de artistas a seguir, de fãs ferrenhos e meros admiradores, comprovam: mesmo que indiretamente, Dylan deve ter influenciado você.

Helio Flanders, do Vanguart“Dylan foi uma guinada na minha vida artística, eu diria. Até os 14 anos, eu não me interessava por nada além de música clássica e Beatles. Uma namorada era fã do homem e eu só conseguia dizer que ele era fanho. Certo dia ela foi viajar e me deixou um K7 (last days of tape) com “You’re a Big Girl Now”. Ouvi muitas vezes e cada vez mais ele fascinava: “love is so simple to quote a phrase / you knew it all the time / i am learning it these days”. A maneira como ele balbuciava as histórias, as melodias, a partir daquele momento eu estava tomado por uma liberdade dylanesca ao cantar, ao escrever, ao viver ou simplesmente vivenciar a arte como um todo. Não sei medir até que ponto isso vem da própria obra dele ou da magia que ele conseguiu obter com suas atitudes e obras, é meio difícil explicar, pra mim. A diferença entre Dylan e os outros é que os outros, maravilhosos também, te contam a história porque estiveram lá — já Dylan usa seu poder imagético pra simplesmente te colocar lá. A narrativa é fora do padrão e riqueza das imagens, muito por conta de suas leituras bíblicas, traz o peso de ver a imagem, e isso somado a métrica peculiar, traz algo único. Meu álbum favorito é Blood On the Tracks, o mesmo que traz a faixa citada lá no começo e assim como o título diz, dá pra ver pingando sangue daquele violão: era o divórcio.”



Por: Marcela Bordin
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